Sensacionalismo do Humor

(Escrito em: 27 de setembro de 2017)

Cá venhamos e convenhamos, nosso dia a dia (sem hífen, isso mesmo, que merda, né?) está cada vez mais repleto de mesmices e pessoas tentando desesperadamente aparecer – e se convencer – seres sabidos tentando de todas as formas achar um lugar para comportar-se.
Mas, que isso pode haver de ruim?
Então vejamos, se todos cospem bobagens em fluxo acelerado o dia todo, logo temos o que? Informação? Memes? Alegria?

NÃO, TEMOS DESINFORMAÇÃO EM MASSA

A diversão já transcendeu a necessidade de risos, tornou-se vício, cujo qual não afeta apenas a presa, mas o conjunto ao seu redor inteiro.
Uma cousa é certa vários intelectuais abandonaram ferramentas de rede social ou as estão usando doutra maneira, de forma estratégica, o emaranhado de homens (ou devo falar pessoxs?!) fez-se descontente em adquirir sabedoria, todavia aprazível em relação aos murmúrios de humor trazidos pela tecnologia. Um bando de crianças, jovens e adultos compartilhando vídeos engraçadinhos, coisinhas alegres, pegadinhas e correntes idiotas, isso sem contar da fé camuflada que é vendida em religiões sujas que infectam ignorantes que fazem questão de determinar suas verdades como lei.

“Mas que diabos é isso?”, Se deve estar perguntando.

Então lhe digo, essa é a nova era (nova era mundial, illuminati? rsrs NÃO), era a qual não usamos o humor como forma de descontração, mas o usamos como forma de desesperadamente suprir nosso ego infantil e tolo, e mais, afetando gerações que estão vindo, introduzindo em suas cabeças apenas as abobrinhas que o fluxo de informação não legítima tem a oferecer.

Então se virará e questionará: Mas então temos que viver nossos infernos internos e nem podemos relaxar?
De maneira alguma eu quis dizer isso, só temos que nos questionar sobre a quantidade de tempo que desperdiçamos em futilidades e o quanto isso serve para nos emburrecer ao invés de criar um pensamento crítico e ousado.

Pois bem, talvez daqui alguns anos essa montoeira de horas gastas em tolices faça-nos falta, mas e daí, né? Quantos de nós pensamos no futuro e programamo-nos para ele?