Questionamentos e Devaneios na Época de Tumulto e Desespero

(Escrito em: 24 de setembro de 2015)

Certas vezes me questiono sobre o passado.
Coisas que aconteceram, que eu vivi.
Agora sou apenas mais um jovem,
Porém, não mais tão jovem,
Agora existem outros em meus antigos lugares,
Ocupando coisas que já fiz,
Sendo tristes ou felizes.

Sinto falta dos meus amigos,
Dos colegas de turma,
De uma galera,
De descontração,
De viver sem preocupação,
De sentir vontade e emoção.

As pessoas que escrevem aqui
São todas tão diferentes.
Somos em três
E cada um com a própria forma de dizer,
Umas vezes diretamente,
Outras metaforicamente.

Saudades de ter inocência,
De ter calma, deitar-se sem medo do amanhã,
De ter problemas menores,
De jogar futebol com os amigos,
De conversar numa roda fútil.

Agora os dias são corridos,
Tudo é imensamente difícil.
A solidão me assusta,
Os amigos se foram,
Um amor se foi
E sou obrigado a aceitar isso.

Ah, como é injusta essa vida,
Queria fazer coisas de jovens,
Não se preocupar com o dinheiro,
Evitar esse desespero.
Voltar ao aconchego…

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A referência na terceira estrofe é da página Os Nossos Garranchos no Facebook onde escrevia na época e onde fora postado o poema. Eu e mais dois amigos escrevíamos poemas e crônicas na página.