Aprisionado

(Escrito em: 10 de julho de 2016)

Cá estamos novamente,
Já tristes e perdidos,
Sem a segurança dum ventre
Com dúvidas a disposição,
Pensamentos sem solução.

Ah, meu companheiro de sela,
Que a vida lhe dê a palavra sincera,
Que não te iluda no futuro
Como fez tempos atrás,
Que aqui nos encontremos nunca mais.

Esse vento tão sombrio
Que afoga meus lamentos,
Já bate tão mais forte,
Já me esmaga no sofrimento.

E essa confusão de momento?
Essas palavras falsas,
Ah, elas não me enganam mais.
Da dor retirei rastros de paz!

Sensação que aqui está,
Mas vai me deixar
Leve contigo a esperança,
Esperança de voltar.