Dor

(Escrito em: 11 de maio de 2017)

Sentado no meu canto
Sem segurança, sem esperança.
Medos sem sentido,
Exageros subjetivos.
Necessidade de expressão,
Dor sem razão.
Sofrer sem saber.
Sentimento abalado, cálice de vida
Caindo, esparramou-se.
Deixou com que o certo,
Virasse no avesso.
O ideal se rompeu,
Deixando um coração frustrado.
O tempo de nós mesmos,
Já pertence aos outros.
Olhos que deixam lágrimas rolar,
Hão de um dia se fechar,
Eis que a dor há de calar…