(Escrito em: 2012)
O dia massacrou-me contra a parede,
Cuspiu em meu rosto
E tirou o que eu amava.
Simplesmente não teve piedade nessa decisão.
Caminhando arrasado fui atrás de você.
Não me sentia normal,
Estava desapontado demais para viver,
Era apenas um ébrio de amor…
A luz demasiada vinha de encontro ao meu rosto,
Então pude pressentir que os momentos
Estavam cada vez próximos de se acabarem…
Eu corro,
Eu faço tornar finito
O caminho sem fim,
Faço por você…
Eu caio,
Mas levanto-me
E sem olhar para trás
Percorro um labirinto
Para chegar em você…
Não sou o mesmo,
Minha voz sufoca-me,
Meus passos pesam como toneladas,
Mas não vou ficar no caminho,
Clamo seu nome
Quando a luz chega a seu final.
O término aproxima-se,
Pressinto, você está próxima,
A solidão acaricia meu rosto,
As lágrimas são inevitáveis…
Meu coração salta do peito
E chama seu nome,
Quando te vejo, choro…
Corro até você,
Caio em sua frente.
Naquele dia pensava em você
E hoje estou perante a você
Hoje parti,
Contudo estou feliz,
Consegui ao menos dizer “te amo”
Antes que meu coração parasse.
Desculpe se lhe fiz sofrer,
Mas por mais que eu queira
A dimensão que hoje ocupo
Não permite nem sequer
Pedir-lhe perdão…