Natal

(Escrito em: 25 de dezembro de 2014)

Nota-se nesse poema as influências cristãs as quais eu vivenciava na época, talvez o último poema em isso seja notável. Até então eu era um livre pensador cristão, contudo, em meados de 2015 tornei-me agnóstico.

Natal tempo de paz, não mais!
Chega de fanatismo, acabe a hipocrisia,
Papai Noel não existe, uma grande fantasia
Que só aumenta a cada dia.

Não há verdade, não há vida,
Só há mentiras e falsas promessas,
Porém a esperança ainda existe.
A fé continua e resiste, persiste.

Comemoramos e comemos,
Então rimos e bebemos,
Porém do verdadeiro significado
Nós já até nos esquecemos.

Se quer que esse natal seja algo diferente,
A diferença é você que terá de fazer.
Prometa o verdadeiro, o sincero, e então faça o certo,
Não esqueça daquele que morreu de braços abertos.