(Escrito na data de postagem)
O meu relógio parou,
Mas as horas continuam.
O meu medo passou,
Mas as feridas perpetuam.
A flor se murchou
E a abelha morreu.
A beleza ali armazenada,
Para sempre se perdeu.
O trem estacionou
Procurando novas despedidas.
O último instante cessou,
Destino a acumular feridas.
O barco novamente partiu
Deixando saudades no ar.
O horizonte seu cúmplice
Todo vestígio cobriu.