(Escrito na data de postagem)
Na real mesmo, eu sempre me fiz de bobo, eu sempre ouvi calado, eu sempre sofri demais pelas coisas… Nem sei explicar muito sobre mim, só de maneira contínua e complexa, não consigo me descrever de maneira rápida… Sei lá…
Tenho amigos por aí em todo canto, no interior, no litoral, na capital…
Consigo expressar em poesia
Ainda assim eu gostaria
De saber apenas me direcionar
Rir mais ao invés de chorar
Ter amigos ao lado para alegrar
Também sei me expressar de outras maneiras, no dia a dia, na piada, no riso, na fúria, na complexidade dos momentos…
Nunca escrevi nada que me pedissem, nada no sentido pessoal, é claro, nas academias e empregos, outros papos… Pessoas muitas vezes me pediram homenagens, epifanias, devaneios, retratos de vida… Eu sempre entreguei o que mais achei certo ao ser que viera até mim, o cujo qual que se fez igual, desleal, imoral ou sensacional, giro de sensações e sentimentos pelo qual me faço ser quem sou e dou de mais valioso ao outro: meu conselho mais profundo…
Mas se conselho fosse bom, nem se dava… Bem, mea culpa?
Tantas coisas funcionando ao mesmo tempo na cabeça e antes que eu me esqueça que eu não deixe de querer ser aquilo que um dia sonhei, permita viajar em seus sonhos… talvez…
Já fui de tudo um tanto, tem músicas que dizem isso, né? Tipo Ventania ou aquela do Vespas Mandarinas, “Não Sei O Que Fazer Comigo”. Já escrevi livro, já pisei na bola, já fui elogiado, já fui esculachado, já consegui ideias mirabolantes, já fui julgado pelas mesmas ideias, já fiz amizades na periferia, cidade e campo, mas em todo canto também fiz inimizades…
Chega de falar de mim, contudo assim que sou e serei, ainda que ninguém queira ler, saiba que o ser é além do querer e aquele que sabe demais, talvez jamais, conseguirá se desvendar, tem aquela música que diz algo como “Pra confundir o sábio que se dá, o nome de sábio e que nada sabe, julga sem saber e nunca soube que não se deve julgar (…)”, bem, Expressão Ativa é necessária, não? rs
A gente tem que dar valor a quem nos ajuda e quem nos alivia, entender que ajudar não é dar dinheiro, não é fazer o momentâneo, não é furar conceitos éticos-morais…
E sei lá… é tanto preconceito nessa pequena nação, que mais que um milhão nunca será pouco ou muito, contudo 210, ainda que seja fortuito será aqui que nos representará… Tem outra música que diz sobre “Tanto esculacho nessa vida”…
Estou entre os dois lados da moeda, estou no meio do processo, assim como você, meu bom amigo que dedico essas palavras… Espero que não se trave em ideias e ideias e que jamais faça-se ser o que não é, permaneça em pé, assim quando o mundo se organizar…
Eu só peço de cada um nesses 8bi, que tão espalhados, que parem de ser tão embaralhados, que sustentem vossas opiniões, mas que nações não deixem de enxergar aquilo que aos olhos de muitos destaca-se como a arrogância febril do pensar, “O destino ainda há de se organizar”.