(Escrito na data de postagem)
Estou lutando com tudo
Ou remando contra mim?
Ainda que tenha a resposta,
Minha natureza não mudará,
Continuarei a permanecer assim…
Milhares de anos se passaram,
Vidas, vindas, vieram e deixaram.
Corpos e mentes colapsaram
Até chegar ao que conhecemos,
Conflitando com o que queremos…
Gostaria apenas de entender
A questão de não se contentar,
De nem sequer pensar em aceitar
Esse mundo repleto de coisas,
Que insistem em impor, gritar…
Pensamentos tão diferentes aos meus.
A espantosa quantidade de gente,
Estranha, pequena, tranquila, contente,
Normal, grande, raivosa, inconsistente,
Neutra, casual, inútil, transparente,
Contudo, sempre de forma ausente
Aos olhos do que chamamos de ideal irreal.
A utopia nunca existirá,
Contudo ainda devemos nela espelhar?
Se não, em que acreditar e guiar?
Focar no retrato do conhecido bom
Ou escrevinhar um esboço da renovação?
Continuar a imaginar ou pôr em ação?
Quero mais é questionar tudo…
Saberá que nisso, não mudo,
Contudo aonde poderei chegar?
A tecnologia não vai estagnar,
O governo não irá reformular,
As leis não irão se rearranjar,
A obsolescência não há de passar,
E claro, esta incompreensão,
Pode tardar, mas ficará.
Questionando os questionados, seguimos.
Acreditando sermos diferentes, deles rimos,
Mas o que se chama de verdade, nunca vimos.
Somos diferentes ou algo em extinção?
Estranhos como contradição
Ou parte dum grupo da nação?
Exceções ou rebeldes?
Excreções que não servem…