(Escrito na data de postagem)
A atração da imagem se destaca.
Ser que sem pudor xinga, ataca.
Arrasta suas dores e as esconde,
Contudo, nem sequer responde
À pergunta que não cala na psique:
“É você mesmo ou apenas quer ser?”
À própria imagem não corresponde.
Quando cair por terra sua falsidades
Terá aonde choramingar, então, aonde?
Não dá atenção ao teu velho,
Muito menos ao coitado vagante.
Ergue-se sobre os outros todos os dias
Achando-se cada vez mais importante.
Escrevinha tolices e é saudado por tolos
Enquanto enaltece seu meio a todo custo,
Desinteressa-se pelo contrário
E se fecha na solitária de sua mente.
Quando cair e tiver de procurar refúgio
Será mais um apenas a ficar ausente.
À beleza da simplicidade se declinou,
Dela riu, cuspiu, pisou, reinventou…
Contudo de si mesmo nunca entendeu,
Jogando cada vez mais sobre outrem a fúria
Que camuflou e dissipou noutros sentimentos.
Contudo, nunca soube e nem saberá
Que tudo não passa dum momento…
Quando cair e a morte o vir visitar,
Nem o esquecimento de ti se lembrará.