(Escrito em: 15 de outubro de 2019)
Venha para varrer, para lavar,
Faça a terra seca se molhar,
Mas os olhos de ternura,
Faça por um tempo secar,
Aquelas lágrimas que não cansam,
Sempre insistindo em voltar…
Seja orvalho, seja floco,
Misture ternura e amargura.
Seja fria, rápida e intensa,
Tente vir apenas parar ensopar,
As lágrimas que com choque e dor
Poderão n’algo novo se moldar…
Caia por este nosso horizonte
De natureza e de eventos,
Cerque por terra o lamento,
Então o faça renovar…
Que seria da chuva sem molhar?
A lágrima vem para mudar…