(Escrito em: 2013)
Num parque qualquer,
No vento sombrio da escuridão,
Aonde o medo predomina-lhe
Sufocando sem permitir volta,
Sem querer saber sua estória.
Aonde seus pés andarem e caírem
E sua mente se perder e enlouquecer,
Aonde a maldade apoderar-lhe,
Aonde chorar será o que restar.
Dar-lhe-ei apenas uma chance,
Uma volta, um perdão.
Porém quando cruzar a fronteira do mau
Terá de apertar a minha mão.
Salvar-lhe-ei das tempestades,
Da lava que jorra sem piedade,
Do frio que congela os extremos,
Do rio de sangue na colina,
Contudo confie em mim, menina.
Se a tristeza lhe tomar
Tomar-lhe-ei num súbito momento.
Se temer, se não confiar,
Mesmo salvando terei de matar,
Num abismo sua mente explodirá.