(Escrito na data de postagem)
Enquanto qualquer solidão preencher a forma
Haverá uma alma reclamante que não se conforma
E um sorriso em destaque que logo se deforma.
Os rastros de felicidade são levados pelo tempo,
A criança com seu giz escreve um novo horizonte.
Estas mentiras sorrateiras por abismos irão,
Assim que uma revelação qualquer vir de antemão.
Testes, minutos e erros fazem o acontecer…
Estes olhos distantes necessitam se focar,
Enquanto esta fase não terminar por completo,
O antigo lar ficará apenas na lembrança…
Abster-se por tempos para só depois gozar,
Num rearranjo, transformação e revelação.
Que há de novo nesta mesma renovação?
Desejo, logo sofro. O bom se vai num sopro…
No esplêndido silêncio da contestação
Poderá se ouvir várias ofensas dirigidas.
Aqueles amigos parecem diferentes agora…
Enquanto os interesses de outrora reinarem,
As mudanças desta simples perspicácia
Se mostrarão nos detalhes dum globo de neve.