(Escrito em: 27 de novembro de 2020)
O desconhecido em pouco deve assustar…
Em marcas d’água escondem-se detalhes
Feitos pelo cosmo em processo de entalhes,
Mesmo ocultados sempre estão a influenciar.
Nas encruzilhadas habitam meus anseios
Que pouco ou nada me dizem sobre acertos,
Mas em muito me torturam ao lembrar dos erros.
Tanto a viver neste pequeno tempo a qual pertenço
Que me frustro ao pensar no que ficou para trás…
Não aquilo que vivi e se foi deixando memória,
Mas o que deixei de fazer ao tomar uma escolha…
Caminhos, paralelos, diferenças e ausências.
Não consigo ter ciência sobre o que não foi,
Ainda assim imagino diferentes saídas e meios,
Já que o outro lado possa ter mais devaneios…
Este reflexo que me é mostrado no espelho
Apenas retrata a singularidade das escolhas…
Contudo aonde estão os momentos que não vivi?
Estarão jogados pelo chão assim como folhas?
