(Escrito em: 8 de dezembro de 2020)
Não quero mais dar esforço ao acaso.
Aprendi o necessário para fugir do fracasso,
Mas não estou contente pelo que recebi…
A este tolo destino não vou mais aderir!
Muitas vezes o suor garante uma esmola qualquer,
Contudo não quero mais viver de sombras e migalhas.
Este cansaço que levo não passa ao se deitar,
Este dízimo que recebo já não pode mais me afagar!
Tantas expressões da rotina contam uns detalhes,
Mas de que importa o lamento e mais baixaria?
Sei que de meu futuro só colherei retalhos,
Então não expor-me-ei à humilhação dos cansaços.
Não me julgo melhor que louco algum por aí,
Só não quero competir no patamar que me coloquei.
Tanto faz o quão certo ou errado isso vai dar,
Apenas não deixarei de certas vezes brindar.