(Escrito em: 1 de setembro de 2022)
Eis ti, ferida aberta
Custando tanto a fechar.
Novamente me convenci
A isso tudo postergar…
Mesmos olhos molhados,
Culpados pela dor.
Sentimento superado,
Retornou a incomodar…
Lembrança na mente
E nos objetos mortos,
Aquilo que ali viveu,
Apenas no tempo ficou.
Lástima e inaceitação,
Crepúsculo sentimental.
De que vale a sensação?
Sem razão hei de remar.
Errado mais uma vez.
Iludido, pensei ser forte.
Se ser forte é fingir,
A fraqueza vou abraçar.
Sons que regem o final,
Silêncio que tem a dizer.
Viver em dores ou amores
Aceitar perder você…