(Escrito em: 8 de Junho de 2024)
Por vestir essa lente e encarar tal sobriedade ébrio,
Tento viajar sem levar medo. Em você, escapar…
Rótulos quaisquers em tais tentativas tão falhas,
Ao renascer vejo tudo em volta se remoldar…
Prefiro a distorção, deixar de ver tão claramente.
Cega-me distopia, embaça-me a psique revolta.
Essa veemente vida ausente, fez-se minha mente,
Como outro, um, espelho em santos das catedrais,
Não há cor no brilho, os olhos sequer abrem mais…
Não será só, as estrelas vão lhe guiar toda vez,
Pois nelas fiz acharem todo o amor que lhe dei.
Estarei nalgum lugar, sinta se quiser que seja,
Mas não me deixe em inconstante benevolência.
Sequer penso diferente da sequência enfadonha,
Tento sorrir como avulso sorridente, pois sou,
Novo palhaço que chora aos cantos, discreto,
Assim contente em ser deprimentemente oculto,
Decifre se preferir ou caia, que venha e não saia,
Que suma ou assuma, seu pudor responsável…