(Escrito em: 25 de setembro de 2019)
Ando estando em novos lugares e nas mesmas situações. Nos bares, avenidas, padarias, mercados, empresas, rodas de amigos, sempre mais do mesmo…
Nas inovações do conhecimento que regem diversos momentos, criam discórdia e retóricas, mas também geram debates e fomentações. Contudo, essa pequena espécie sabe mesmo é ser descontente, isso que move a evolução, sendo sadio ou não, mudamos sem mesmo mudar.
Sempre as mesmas perguntas, as mesmas respostas, os mesmos problemas, os mesmos assuntos. Ainda que reformulados e estilizados, farinhas do mesmo saco.
Percebi contudo que quando nos afastamos sentimos falta de justamente o que? Sim, da bendita rotina, das mesmices.
Ainda que tedioso e retrógrado o lugar que vivemos nos acolhe, sendo no singelo cumprimento do garçom que lhe reconheceu ou do mesmo pedinte no metrô, somos formigas perambulando, vivendo em picos de emoções e se afogando em poços de razões, essas quais… bem, nem sabemos se são…